quarta-feira, 13 de abril de 2011

AÇÃO DE DESPESJOS DE FAMILIAS DOS TERRENOS DA ANTIGA DUNAS DOMINA DEBATE NA CÂMARA

O presidente Aldo Dantas surgere reunião para discutir assunto profundamente

A Câmara Municipal de Areia Branca realizou uma sessão bastante movimentada ontem, 13, onde a tônica foi um debate em torno da Ação Judicial movida na 1ª Vara do Trabalho de Mossoró, que resultou na desapropriação de um terreno da antiga Dunas Agro-Industrial S/A, localizado na praia de Redonda, em Areia Branca.
Várias famílias que se estabeleceram nas terras da extinta empresa e estão ameaçadas de despejo, assistiram à sessão e acompanharam atentamente as discussões acerca do assunto. A expectativa dos presentes era que um representante dos proprietários das terras comparecesse àquela Casa para prestar esclarecimentos sobre a ação judicial, pois a maioria das famílias prejudicadas ainda não sabe os motivos porque está sendo expulsa das terras que cuidou, cultivou e beneficiou ao longo dos últimos anos.
Mas para frustração dos presentes e do próprio presidente da Câmara, vereador Aldo de Oliveira Dantas (PMDB), o representante da extinta Dunas não apareceu. “Teria sido uma boa oportunidade para eles se explicarem perante a opinião pública, pois essa questão ainda está muito nebulosa”, disse.
Depois de ouvir as explanações de cada um dos vereadores presentes, Aldo Dantas sugeriu que fosse realizada uma sessão especial da Câmara Municipal, em Redonda, para colocar frente a frente os moradores e os propensos donos das terras para saber o que será feito, uma vez que quem fixou moradia no terreno investiu em infraestrutura e alguns até contraíram empréstimos bancários para promover benfeitorias nas terras.
A Mesa Diretora da Casa ficou de definir data e horário da sessão, em Redonda. O vereador Alderi Batista de Souza (PPS) sugeriu que fosse solicitado ao prefeito Manoel Cunha Neto, “Souza” (PP), que o município elaborasse um documento que aponte os limites territoriais de Redonda, para saber realmente a dimensão dessas terras reivindicadas pelo cidadão que se diz proprietário e exige que as famílias ali estabelecidas, desocupem a área. 

fonte: Luciano Oliveira

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